O Brasil tem hoje 132 casos suspeitos da doença causada pelo novo coronavírus. O número de casos suspeitos aumentou mais de cinco vezes em um dia.
O maior número está em São Paulo (55). Depois vem Rio Grande do Sul (24), Rio de Janeiro (9), Santa Catarina (8), Ceará (5), Minas Gerais (5), Paraná (5), Distrito Federal (5), Rio Grande do Norte (4), Pernambuco (3), Goiás (3), Mato Grosso do Sul (2), Paraíba (1), Alagoas (1), Espírito Santo (1) e Bahia (1). Ao todo, 121 pessoas vieram do exterior; oito são de pessoas que tiveram contatos com outros casos suspeitos; e três que tiveram contato com o paciente de São Paulo que testou positivo para a Covid-19. Há 213 novas notificações em análise.
“Dá para a gente avaliar que, na verdade, nós estamos hoje perto de 300 casos suspeitos. O número cresceu muito nessas últimas 48 horas, evidentemente que isso se deve à mudança nos critérios, à inclusão de novos países, ao fluxo migratório importante significativo desses países da Europa, principalmente a Itália, a França e a Alemanha”, avaliou João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Além dos cuidados básicos como lavar as mãos e cobrir o rosto ao tossir, o secretário falou de um novo: evitar beijos.
“Nós temos que começar a colocar em prática isso. Evitar dois beijos, três beijos. Evitar mesmo que não seja na boca”, reforçou.
No aeroporto de Brasília, painéis dão as dicas: cubra boca e nariz ao tossir e espirrar. Mas o desenho leva a mão à boca, o que é errado. O certo é levar o cotovelo flexionado na boca e no nariz ou usar um lenço e em seguida jogá-lo fora e higienizar as mãos.
O Jornal Nacional procurou a administração do aeroporto que disse que vai corrigiu o desenho. O Ministério da Saúde explicou que uma grande preocupação é com a falta de máscaras para profissionais e pacientes. Empresas que participaram da licitação do governo para fornecer 24 milhões de máscaras não estão entregando. O Ministério da Saúde vai se reunir nesta sexta (28) com fabricantes e não descarta o confisco da produção.
O Ministério da Saúde informou que o telefone 136 já está recebendo ligações para tirar dúvidas.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi nesta quarta (26) à Central GloboNews e reafirmou que não há motivo para pânico.
“Acredite nos profissionais de saúde, acreditem nas recomendações, procure informações verdadeiras e leve a sua vida dentro da normalidade”, afirmou.
Fonte: G1
0 Comentários