O Ministério da Saúde afirmou que não há comprovação científica de que a vitamina D seja eficiente nem para prevenir e muito menos para tratar o novo coronavírus.
No início da pandemia, a pasta já tinha alertado para a circulação de notícias falsas em redes sociais que recomendavam a ingestão de vitamina D para reforçar o sistema imunológico e evitar infecções provocadas pelo Sars-CoV2.
Na sexta, dia 27 de março de 2020, o jornal italiano La Republica publicou uma notícia sobre um estudo feito no pais que teria demonstrado que muitos pacientes internados tinham carência de vitamina D. A recomendação dos autores era para que as pessoas infectadas, seus familiares, idosos e profissionais de saúde recebessem a suplementação como auxílio para recuperação ou prevenção da doença.
Em coletiva de imprensa realizada no sábado (28/03), em Brasília, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, reforçou que ainda não há evidências científicas sobre o uso da vitamina D contra o novo coronavírus e as medidas de prevenção recomendadas pelo Executivo seguiam as mesmas: lavar as mãos sempre; evitar aglomerações; manter a etiqueta respiratória e, se possível, reduzir os contatos sociais.
“Estamos acompanhando todos os estudos que têm sido feitos no mundo e incorporaremos aos nossos protocolos apenas os que tiverem eficácia comprovada”, afirmou Gabbardo.
Por Érica Monteiro – Metrópoles
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