Em vídeo postado no Instagram, Covas afirmou que não vai se licenciar do cargo.
“Depois de 4 testes negativos, hoje, infelizmente, testei positivo para a Covid-19. A orientação é ficar dentro de casa, já que não tenho sintomas, e não há necessidade de me licenciar do cargo de prefeito. Vou poder continuar a me reunir de forma online. A expectativa é a de que eu fique aqui por 10 dias”, disse.
Câncer
Em maio, o prefeito foi internado no Hospital Sírio-Libanês após sintomas de desconforto abdominal e teve alta dois dias depois.
"Os exames evidenciaram quadro de colite autolimitada (inflamação do intestino com melhora espontânea).”
Covas faz tratamento contra um câncer diagnosticado, inicialmente, na cárdia, transição entre estômago e esôfago. Ele continua fazendo imunoterapia contra câncer linfonodos.
O prefeito Bruno Covas vem sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Artur Katz e Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer.
Descoberta do Câncer:
O prefeito foi internado pela primeira vez no dia 23 de outubro de 2019, quando chegou ao hospital com erisipela (infecção na perna), que evoluiu para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita. Os coágulos subiram para o pulmão, causando o que é chamado de embolia.
Durante os exames para localizar os coágulos, médicos detectaram um câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado.
Covas passou por oito sessões de quimioterapia mas, segundo a equipe médica, não foram suficientes para vencer o câncer.
No último boletim médico divulgado em 28 de abril, a equipe do Sírio Libanês afirmou que Bruno Covas continua com câncer nos linfonodos, sendo necessário que ele continue com o tratamento de imunoterapia.
Na ocasião, o prefeito foi submetido a exames de controle, entre eles a ressonância magnética, que demonstraram que o tratamento está sendo eficaz no combate ao câncer que persiste nos linfonodos.
“Diante desse resultado, a equipe médica decidiu que o prefeito seguirá realizando aplicações endovenosas de imunoterapia a cada três semanas”, informou a nota assinada pelos médicos em 28 de abril.
Fonte: G1 São Paulo
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