Pit bull é morto por PMs que afirmaram que também seriam mordidos caso não atirassem — Foto: Reprodução/PM |
Um menino de 2 anos de idade morreu após ser mordido no pescoço por um cachorro da raça pit bull, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O irmão dele, de 7 anos, também foi atacado, mas sobreviveu. Segundo testemunhas contaram à Polícia Militar, o cachorro era da família dos garotos.
O acidente aconteceu no fim da tarde de domingo, dia 18 de abril de 2021. De acordo com registro feito na Polícia Civil, policiais militares estava fazendo uma ronda pelo setor Parque Paulistano Gleba A quando viram o cachorro com a boca ensanguentada e ouviram gritos desesperados de uma das residências.
Segundo os policiais, as testemunhas que estavam no local contaram que os dois irmãos tinham sido atacados e foram levados imediatamente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde o menino de 2 anos morreu.
O irmão só teve ferimentos no braço. Após ser atendido pela equipe médica, ele voltou para casa para se recuperar.
Os PMs foram ao encontro do cachorro, mas relataram que o animal tentou atacá-los, por isso precisaram atirar. O corpo do pit bull foi colocado no carro da corporação para evitar que as testemunhas o pegassem, já que demonstravam muita raiva contra o animal, e em seguida foi recolhido por um técnico do Centro de Zoonoses de Luziânia.
Segundo informações do órgão, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE) deve levar a cabeça do animal para ser examinada em Goiânia e verificar se ele estava sadio.
Investigação
A Polícia Civil registrou que ouviu os policiais e o pai das crianças e avaliou que não havia necessidade ou informações suficientes para prisão em flagrante de nenhum dos responsáveis. A mãe e outros familiares estavam na UPA com as crianças no momento do registro policial e, por isso, não foram ouvidos, mas devem ser chamados para falar sobre o caso.
A reportagem também tenta contato com a delegada plantonista que atendeu à ocorrência no domingo, mas as ligações não foram atendidas. Segundo a Polícia Civil, o caso é investigado no 1ª DP da cidade a princípio como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
O corpo do garoto de 2 anos foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser periciado. De acordo com a Polícia Técnico-Científica, foram feitos os exames necessários e o corpo foi liberado para a família nesta segunda-feira, dia 19 de abril de 2021.
Fonte: G1
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