Câncer de Mama | Por: Dr. Adaelson Alves Silva




Dr. Adaelson Alves Silva, piritibano, radicado no Paraná, médico Nefrologista. E autor do texto que fala sobre Câncer de Mama.

Veja mais um episódio da série Fala Doutor:

Um velho ditado diz que “é melhor prevenir que remediar”. Esta é, de fato, uma verdade verdadeira. Muitas doenças quando diagnosticadas precocemente tem o seu tratamento facilitado. O câncer é um bom exemplo e eu escolhi falar hoje sobre o câncer de mama, que é o mais diagnosticado no mundo e o mais comum entre as mulheres, com exceção do câncer de pele. Lembre-se que não é uma doença exclusivamente feminina. Apesar das mulheres corresponderem a cerca de 99% dos diagnósticos, a doença também pode afetar os homens, você sabia?

 

Nas últimas duas décadas o número de pessoas diagnosticadas com câncer de mama quase que dobrou – 10 milhões em 2000 e 19.3 milhões em 2020.

Durante a pandemia, algo muito grave aconteceu e ainda está acontecendo: muitos diagnósticos foram feitos tardiamente e, consequentemente, o resultado do tratamento pode mudar para pior. Descortina-se então, um enorme desafio pela frente, no sentindo de investirmos na prevenção e tratamento das pessoas acometidas por esta doença.

No que se refere a prevenção é muito importante que orientemos os nossos pacientes, no sentido de reduzirmos os fatores de risco passíveis de serem modificados: alimentação saudável, evitar gravidez tardia, redução do consumo de gorduras, praticar exercícios físicos e evitar ou reduzir o aumento do peso corporal, não abusar do álcool (lavar as mãos com álcool gel pode e deve) e do cigarro.  Amamentar é um fator de proteção.

Infelizmente alguns fatores de risco não podemos modificar: sexo feminino, história familiar de câncer de mama, idade avançada, primeira gestação tardia, história de câncer de ovário, menopausa tardia, menstruar antes de 11 anos etc.  

É muito importante detectarmos precocemente o câncer de mama e, para tanto, poderemos usar duas estratégias: a educação e o rastreamento através da mamografia, o que permite reduzir a mortalidade em 25%. Lembre-se que, apalpar os próprios seios é uma prática importante, que traz autoconhecimento e empoderamento, porém, o autoexame não é capaz de detectar tumores não palpáveis, normalmente em estágio inicial e com mais chance de cura.

Tenham uma boa semana.




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